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segunda-feira, 15 de julho de 2013

NOVA DIRETORIA DA COROL TOMA POSSE NESTA SEGUNDA FEIRA 15

Milton Dória/Divulgação / A nova diretoria foi eleita com apenas um voto contrário


Willian Casagrande
Com apenas 250 dos 6.900 associados, a Corol Cooperativa Agroindustrial de Rolância elegeu, na sexta-feira, no Rolândia Country Club, sua nova diretoria. A chapa “Em busca da transparência” foi eleita por aclamação, com apenas um voto contrário. A chapa é encabeçada pelo associado e presidente da comissão provisória que assumiu a cooperativa há pouco mais de um mês, João Antônio Menolli. Menolli dirige a Corol depois que quase mil associados exigiram a destituição da antiga administração, no final de maio.
Também foram eleitos o vice-presidente Euclênio Vendrametto Junior, o diretor secretário Daniel Alfredo Rosenthal e mais seis conselheiros. A nova diretoria tem mandato até 2015 à frente da cooperativa. Os associados também elegeram a chapa “Fiscalizando com rigor”, que vai ocupar o Conselho Fiscal, formado por três membros efetivos e três suplentes e que ficam no cargo até 2014.
Além da eleição, os associados também discutiram a contratação das empresas que farão a auditoria na Corol. Como divulgado pelo JL na sexta-feira, três empresas serão encarregadas do serviço: a Price Waterhouse Cooper, que fará o balanço patrimonial de todo o ano de 2012; a Martinelli Advocacia Empresarial, responsável por fazer os levantamentos dos aspectos jurídicos legais, questões societárias, trabalhistas, previdenciárias, tributárias, cíveis e também das certidões; e a Engeval Engenharia de Avaliações Ltda., que avaliará o patrimônio e determinará valor de mercado para a cooperativa.Segundo Menolli, que assume oficialmente a presidência amanhã, os próximos passos serão definidos após o resultado das auditorias convocadas pela comissão para avaliar a situação da cooperativa. “A perspectiva é aguardar o resultado da auditoria e, depois disso, tomar as providências com base no levantamento que as empresas [contratadas] fizerem”, afirmou o diretor-presidente. A auditoria na cooperativa deve ser concluída entre 90 a 120 dias.
A antiga diretoria e conselho fiscal foram destituídos por causa da situação financeira e administrativa da cooperativa, falta de prestação de contas pela diretoria destituída e a não renegociação nem o pagamento de Notas de Crédito Rural (NCRs) do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), avaliadas em R$ 15 milhões, assinadas pelos cooperados em benefício da cooperativa. Soma-se a isso a situação financeira da associação – que acumula dívidas estimadas em R$570 milhões. “É um momento difícil, mas acreditamos que vamos encontrar uma boa solução para todos os cooperados e para o cooperativismo”, disse Menolli.
O superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, também participou da assembléia e destacou que a entidade dará todo o apoio técnico e jurídico necessários para a Corol enfrentar a atual crise. bonde.com

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