O advogado Marcos Colli, acusado de estupro de vulnerável, prestou novo depoimento na tarde desta segunda-feira (15) no Grupo de Atuação Especial de Combate de Crime Organizado (Gaeco) e pela terceira vez optou por ficar calado e disse que só vai falar sobre as acusações em juízo.
O ex-presidente do Partido Verde (PV) em Londrina é acusado de pedofilia, de filmar os atos libidinosos com as vítimas e ainda suspeito do desaparecimento de uma adolescente.
Segundo a rádio Paiquerê AM, Colli foi acompanhado do advogado Mateus Vergara. Ele informou que deve solicitar "laudo psiquiátrico" do cliente para que o tratamento seja iniciado no 5º Batalhão da Polícia Militar, onde Colli permanece detido em uma sala especial, prerrogativa da profissão de advogado.
"Ele se encaixa no diagnóstico de uma patologia. Nós estamos diante de um caso deste, não tenho dúvida. Mas, eu não sou psiquiatra e por isso estamos atrás de um profissional para realizar o tratamento dele. Mais importante do que ficar preocupado com pena, é se preocupar em tratar a pessoa e a causa do problema", afirmou Vergara em entrevista à rádio CBN Londrina.
O delegado Alan Flore afirmou que Colli não apresenta qualquer indício de problema psiquiátrico durante os depoimentos prestados, que justifique o pedido por parte do Gaeco.
Advogado fala em "prostituição"
Vergara também afirmou que os pais facilitavam os encontros entre as vítimas e Colli em troca de algum tipo de vantagem. "O caso é de prostituição infantil. Ninguém sai com menor de idade várias vezes e ninguém desconfia de nada. Não tem como crianças e adolescentes saírem de casa em horários distintos por várias vezes sem os pais saberem. Não funciona shopping depois da meia-noite. Efetivamente, as próprias pessoas disseram que receberam vantagens durante os depoimentos e se receberam vantagens, chama prostituição", argumentou o advogado de Colli. (Com informações das rádios Paiquerê AM e CBN Londrina)
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